Entre o legado deixado para a Igreja por João XXIII, o Papa Bom, a convocação que ele fez para o Concílio Ecumênico Vaticano II tem destaque. O evento, realizado de 1962 a 1965, teve grande importância, pois foi responsável por significativas mudanças na atuação católica no mundo.
Segundo o bispo emérito da arquidiocese de Goiânia (GO), Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, que inclusive participou da quarta sessão do Concílio, o evento trouxe uma nova expectativa, uma visão mais real da Igreja.
Dentre as inúmeras mudanças aprovadas pelo Vaticano II, Dom Antônio destaca o pensamento de que a Igreja não pode ficar alheia às mudanças sociais, políticas e econômicas. Segundo ele, ela não tem a missão direta a isso, mas deve iluminar o mundo com os princípios do Evangelho e da doutrina católica.
“Uma das coisas interessantes da Gaudium et Spes é isso: ela não quer responder a todos os problemas humanos, mas quer ser luz para o mundo, dizendo que as preocupações, as angústias, os sofrimentos, as alegrias e as tristezas do mundo atual também são responsabilidade do cristão. Ele não pode ser alheio ao ambiente em que vive. Essa presença cristã na sociedade é uma das coisas mais importantes, me parece, do Concílio”, destacou.
O segundo aspecto importante, de acordo com Dom Antônio, é o reconhecimento do papel do leigo na sociedade. “A Igreja não pode ser clerical – afirmou o bispo. Ela tem uma visão ampla do povo de Deus que abrange sim os ministros ordenados, mas o leigo tem uma missão fundamental na sociedade, quer na criação de opinião pública, quer, sobretudo, pela sua atuação nos vários campos da atividade humana”.
Dom Antônio acredita que o então Papa João XXIII e a sua participação na convocação do Concílio ajudaram muito a Igreja a se atualizar. Considera também que a presença do Papa é sempre uma atuação da Providência Divina que envia à Igreja o auxílio necessário.
“Para cada época, Deus vai suscitando na Igreja um Papa de acordo com as necessidades do tempo. Por exemplo, Leão XIII e a questão operária; Pio X e a visão sacramental; Bento XV, o homem da paz; Pio XI, o homem da ação católica, que escreveu um dos grandes documentos condenando o comunismo, o nazismo e o fascismo, e ao mesmo tempo chamando os cristãos para a militância cristã; Pio XII, o homem da paz na época da grande guerra, homem da ciência e da cultura; e João XXIII, o homem para as necessidades da Igreja atual”, recordou.
Observando a história, Dom Antônio conclui com aquilo que afirma a fé católica, desde o início do cristianismo, segundo relatos do livro dos Atos dos Apóstolos: “a Igreja é conduzida pelos Papas que o Espírito Santo vai suscitando”.
Os beatos João XXIII e João Paulo II serão canonizados neste domingo, 27, Festa da Misericórdia. A canonização de dois Pontífices no mesmo dia é um feito histórico na Igreja Católica.
O evento deve ser acompanhado por milhares de pessoas na Praça São Pedro, em Roma, e também através dos meios de comunicação. A TV Canção Nova transmitirá a Missa de canonização, presidida pelo Papa Francisco, às 5h, pelo horário de Brasília.
Segundo o bispo emérito da arquidiocese de Goiânia (GO), Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, que inclusive participou da quarta sessão do Concílio, o evento trouxe uma nova expectativa, uma visão mais real da Igreja.
Dentre as inúmeras mudanças aprovadas pelo Vaticano II, Dom Antônio destaca o pensamento de que a Igreja não pode ficar alheia às mudanças sociais, políticas e econômicas. Segundo ele, ela não tem a missão direta a isso, mas deve iluminar o mundo com os princípios do Evangelho e da doutrina católica.
“Uma das coisas interessantes da Gaudium et Spes é isso: ela não quer responder a todos os problemas humanos, mas quer ser luz para o mundo, dizendo que as preocupações, as angústias, os sofrimentos, as alegrias e as tristezas do mundo atual também são responsabilidade do cristão. Ele não pode ser alheio ao ambiente em que vive. Essa presença cristã na sociedade é uma das coisas mais importantes, me parece, do Concílio”, destacou.
O segundo aspecto importante, de acordo com Dom Antônio, é o reconhecimento do papel do leigo na sociedade. “A Igreja não pode ser clerical – afirmou o bispo. Ela tem uma visão ampla do povo de Deus que abrange sim os ministros ordenados, mas o leigo tem uma missão fundamental na sociedade, quer na criação de opinião pública, quer, sobretudo, pela sua atuação nos vários campos da atividade humana”.
Dom Antônio acredita que o então Papa João XXIII e a sua participação na convocação do Concílio ajudaram muito a Igreja a se atualizar. Considera também que a presença do Papa é sempre uma atuação da Providência Divina que envia à Igreja o auxílio necessário.
“Para cada época, Deus vai suscitando na Igreja um Papa de acordo com as necessidades do tempo. Por exemplo, Leão XIII e a questão operária; Pio X e a visão sacramental; Bento XV, o homem da paz; Pio XI, o homem da ação católica, que escreveu um dos grandes documentos condenando o comunismo, o nazismo e o fascismo, e ao mesmo tempo chamando os cristãos para a militância cristã; Pio XII, o homem da paz na época da grande guerra, homem da ciência e da cultura; e João XXIII, o homem para as necessidades da Igreja atual”, recordou.
Observando a história, Dom Antônio conclui com aquilo que afirma a fé católica, desde o início do cristianismo, segundo relatos do livro dos Atos dos Apóstolos: “a Igreja é conduzida pelos Papas que o Espírito Santo vai suscitando”.
Os beatos João XXIII e João Paulo II serão canonizados neste domingo, 27, Festa da Misericórdia. A canonização de dois Pontífices no mesmo dia é um feito histórico na Igreja Católica.
O evento deve ser acompanhado por milhares de pessoas na Praça São Pedro, em Roma, e também através dos meios de comunicação. A TV Canção Nova transmitirá a Missa de canonização, presidida pelo Papa Francisco, às 5h, pelo horário de Brasília.
Por Canção Nova
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