As máscaras africanas podem produzir efeitos espirituais negativos
Por Stefano Stimamiglio
Padre Gabriele Amorth, uma pergunta que para alguns pode parecer excessiva: certos objetos africanos e orientais, como máscaras ou amuletos, podem “esconder” alguma influência maléfica?
É um tema interessante ao qual não se pode responder de maneira absoluta. O risco, porém, existe e é preciso ter consciência, porque sobre estes objetos pode ter sido realizado um rito de magia. Desejo fazer uma ampla premissa para recordar que a magia - que tem uma origem pagã e da qual a história tem suas raízes bem antes da Revelação, há mais de três mil anos - é o apelo às forças do demôniopara influenciar os acontecimentos humanos em detrimento de alguém, ou para sua vantagem. Quem a pratica, do mago ao seu “cliente”, confia-se ao diabo: por isso é um pecado muito grave que deve ser confessado.
A magia pode ser “imitação”, ou “contagio”. A primeira se baseia na similaridade da forma do objeto sobre o qual se realiza o rito: por exemplo espetar com um prego ou agulha num boneco para atingir a pessoa que o boneco representa. Aqui acontece uma espécie de transferência do objeto para a pessoa. Mas a magia pode ser também de tipo “contagioso”, ou “infecciosa”, ou seja, “por contato”, passado ou presente. Neste caso, o rito acontece sobre partes do corpo da pessoa a serem atingidas - como cabelos, unhas ou dentes - ou até mesmo sobre objetos que pertenceram ou pertencem à pessoa: artigos de vestuário, tais como meias ou lingerie, calças, camisas, cobertores etc, ou até mesmo utensílios da casa, como certos objetos. Estes, se foram amaldiçoados, transferem o seu potencial negativo para a pessoa. O que quero enfatizar, em todo o caso, é que, assim como se levam objetos para os sacerdotes abençoarem, da mesma forma pode-se também amaldiçoar com os magos. É preciso ter atenção.
Ou seja, uma máscara africana, por exemplo, pode esconder um efeito negativo similar?
Pode, não necessariamente tem. É um risco e perigo por parte de cada um o fato de aceitar, ou comprá-la. Eu certamente não a colocaria nas minhas coisas. Os efeitos negativos em todo caso, reconheço que existem, podem ser a aversão ao sagrado, a presença insistente de distúrbios locais como cheiros enjoativos ou barulhos fora do normal, a persistência de sintomas físicos negativos sobre as pessoas, ou de situações de trabalho ou afetivas particularmente infelizes.
É oportuno abençoar estes objetos?
Certamente é uma coisa boa abençoar. Todavia a melhor coisa a se fazer, no caso de grave dúvida, é livrar-se do objeto e se possível queimá-lo junto a uma oração de exorcismo.
Padre Gabriele Amorth, uma pergunta que para alguns pode parecer excessiva: certos objetos africanos e orientais, como máscaras ou amuletos, podem “esconder” alguma influência maléfica?
É um tema interessante ao qual não se pode responder de maneira absoluta. O risco, porém, existe e é preciso ter consciência, porque sobre estes objetos pode ter sido realizado um rito de magia. Desejo fazer uma ampla premissa para recordar que a magia - que tem uma origem pagã e da qual a história tem suas raízes bem antes da Revelação, há mais de três mil anos - é o apelo às forças do demôniopara influenciar os acontecimentos humanos em detrimento de alguém, ou para sua vantagem. Quem a pratica, do mago ao seu “cliente”, confia-se ao diabo: por isso é um pecado muito grave que deve ser confessado.
A magia pode ser “imitação”, ou “contagio”. A primeira se baseia na similaridade da forma do objeto sobre o qual se realiza o rito: por exemplo espetar com um prego ou agulha num boneco para atingir a pessoa que o boneco representa. Aqui acontece uma espécie de transferência do objeto para a pessoa. Mas a magia pode ser também de tipo “contagioso”, ou “infecciosa”, ou seja, “por contato”, passado ou presente. Neste caso, o rito acontece sobre partes do corpo da pessoa a serem atingidas - como cabelos, unhas ou dentes - ou até mesmo sobre objetos que pertenceram ou pertencem à pessoa: artigos de vestuário, tais como meias ou lingerie, calças, camisas, cobertores etc, ou até mesmo utensílios da casa, como certos objetos. Estes, se foram amaldiçoados, transferem o seu potencial negativo para a pessoa. O que quero enfatizar, em todo o caso, é que, assim como se levam objetos para os sacerdotes abençoarem, da mesma forma pode-se também amaldiçoar com os magos. É preciso ter atenção.
Ou seja, uma máscara africana, por exemplo, pode esconder um efeito negativo similar?
Pode, não necessariamente tem. É um risco e perigo por parte de cada um o fato de aceitar, ou comprá-la. Eu certamente não a colocaria nas minhas coisas. Os efeitos negativos em todo caso, reconheço que existem, podem ser a aversão ao sagrado, a presença insistente de distúrbios locais como cheiros enjoativos ou barulhos fora do normal, a persistência de sintomas físicos negativos sobre as pessoas, ou de situações de trabalho ou afetivas particularmente infelizes.
É oportuno abençoar estes objetos?
Certamente é uma coisa boa abençoar. Todavia a melhor coisa a se fazer, no caso de grave dúvida, é livrar-se do objeto e se possível queimá-lo junto a uma oração de exorcismo.
0 comentários:
Postar um comentário