A santa mais pequena de todos os tempos, se tornou águia mesmo se comparando a um pardalzinho. Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face foi uma freira carmelita que viveu na plenitude do amor, e foi por isso que sofreu tanto. Como já escrevi anteriormente: quem muito ama muito sofre. É a lei da vida!
Santa Teresinha disse que quando estamos no amor de Deus, a furada de um alfinete é como se fosse uma espada, pois ficamos sensíveis demais. Sofreu muitos preconceito e perseguições, era a carmelita mais jovem do Carmelo, e por isso era vista como uma criança que só causava problemas, quando na realidade era a mais esforçada a viver o Evangelho. Com isso ela sofria, mas como ela mesma dizia: “o que se sofre por amor, por amor se cura.”
O seu martírio foi espiritual, sempre se comparou com a menor das criaturas, considerava-se a serva mais indigna do Reino de Deus. Com Teresinha aprendemos a viver só de amor, e para viver de amor sofre-se muito. Teresinha morreu com 24 anos, vítima de uma tuberculose que a martirizou vagarosamente. Ela ansiava pelo Céu e dizia: “Vem ladrão me roubar!” Antes de morrer disse que iria passar o seu Céu fazendo o bem na terra: “Eu derramarei uma chuva de rosas sobre vocês.”
Um dia ela exclamou: Quero morrer de amor! Quando estava prestes a morrer com as fortes crises tuberculosas, uma das suas irmãs ironicamente perguntou: É isso que você chama morrer de amor? Ela, porém, com uma imensa humildade respondeu: Jesus morreu pregado numa cruz e foi por amor. Teresinha tornou-se santa porque descobriu o segredo do valor que possui as pequenas coisas, não foi santa por realizar grandes milagres, mais por ser fiel no pouco, assim o Senhor foi lhe confiando mais. Teresinha nos ensina que “nada é pequeno, onde o amor é grande!” Porque o “valor das coisas não está nas suas grandezas, mas no amor em que nelas depositamos.” Santa Teresinha disse que um dia sem sofrimentos é um dia inútil; graças a Deus ela não teve nenhum dia inútil. O Senhor aproveitou cada dia da vida da nossa santinha.
Sobre o fato de ser declarada padroeira das missões? Teresinha tinha muita vontade de sair em missão, de evangelizar de levar a Palavra do Senhor, mais Deus lhe confiou a missão de não sair em missão. Que loucura não é? Mas Teresinha, nunca pode sair do Carmelo, viveu no Claustro. Embora não fosse missionária, ela rezava pelos missionários do mundo todo, e se oferecia como vítima do amor a Jesus Cristo e a sua Esposa, a sua Igreja. Certo dia, Teresinha estava com uma grave crise de tuberculose que a martirizava vagarosamente, ao sair da sua cela, a freirinha tossiu tanto que escarrou uma quantidade de sangue na sua mão. Olhando para o seu sangue, Teresinha disse que o oferecia pela conversão dos pecadores e por todos os missionários espalhados no mundo.
“Não quero ser santa pela metade, eu escolho tudo!” Nos seus escritos, titulados como História de uma Alma, podemos ver a sua simplicidade e a sua grandeza espiritual, “no coração da Igreja serei tudo, serei o amor”, essas são palavras dela; ao lembrar as mártires da Igreja, Joana Dark, Inês, Águeda, e tantas outras, Teresinha disse que queria imitá-las, derramando o sangue por amor a Jesus, mas, ao deparar-se enclausurada, percebeu que o que poderia fazer era morrer de amor, ser mártir do amor; ser o amor, não desviasse um só momento do Sol do amor, mesmo que por muitas vezes as nuvens o escondessem; Teresinha sabia que cedo ou tarde, Ele voltaria a brilhar.
A Carmelita dos pés descalços viveu intensamente o que chamamos de aridez espiritual, que são aqueles curtos ou longos momentos em que passamos sem sentir a presença do Senhor. Ela dizia que mesmo que não o sentisse, sabia que Ele estava por perto, pois não era necessário senti-lo para poder amá-lo, pois, o amor vai além do sentir. Muitos de nós durante nossa caminhada, vivemos isso que Teresinha viveu, quantas vezes estamos tão perto, mais ao mesmo tempo tão longe do Senhor Jesus? Então se faz necessário violentar-se interiormente, e numa atitude radical de amor, abraçá-lo, mesmo sem vê-lo, dizer palavras de amor, embora não O sintamos por perto, mas como dizia Santa Teresinha, “Ele está perto sim, mesmo que eu não sinta, mesmo que eu não o veja, Ele está por trás das nuvens.”
Feliz dia de Santa Teresinha!
Diogo Rogério – Espiritualidade
Comunidade Católica Kairós, escrito em 01 de outubro de 2006
Santa Teresinha disse que quando estamos no amor de Deus, a furada de um alfinete é como se fosse uma espada, pois ficamos sensíveis demais. Sofreu muitos preconceito e perseguições, era a carmelita mais jovem do Carmelo, e por isso era vista como uma criança que só causava problemas, quando na realidade era a mais esforçada a viver o Evangelho. Com isso ela sofria, mas como ela mesma dizia: “o que se sofre por amor, por amor se cura.”
O seu martírio foi espiritual, sempre se comparou com a menor das criaturas, considerava-se a serva mais indigna do Reino de Deus. Com Teresinha aprendemos a viver só de amor, e para viver de amor sofre-se muito. Teresinha morreu com 24 anos, vítima de uma tuberculose que a martirizou vagarosamente. Ela ansiava pelo Céu e dizia: “Vem ladrão me roubar!” Antes de morrer disse que iria passar o seu Céu fazendo o bem na terra: “Eu derramarei uma chuva de rosas sobre vocês.”
Um dia ela exclamou: Quero morrer de amor! Quando estava prestes a morrer com as fortes crises tuberculosas, uma das suas irmãs ironicamente perguntou: É isso que você chama morrer de amor? Ela, porém, com uma imensa humildade respondeu: Jesus morreu pregado numa cruz e foi por amor. Teresinha tornou-se santa porque descobriu o segredo do valor que possui as pequenas coisas, não foi santa por realizar grandes milagres, mais por ser fiel no pouco, assim o Senhor foi lhe confiando mais. Teresinha nos ensina que “nada é pequeno, onde o amor é grande!” Porque o “valor das coisas não está nas suas grandezas, mas no amor em que nelas depositamos.” Santa Teresinha disse que um dia sem sofrimentos é um dia inútil; graças a Deus ela não teve nenhum dia inútil. O Senhor aproveitou cada dia da vida da nossa santinha.
Sobre o fato de ser declarada padroeira das missões? Teresinha tinha muita vontade de sair em missão, de evangelizar de levar a Palavra do Senhor, mais Deus lhe confiou a missão de não sair em missão. Que loucura não é? Mas Teresinha, nunca pode sair do Carmelo, viveu no Claustro. Embora não fosse missionária, ela rezava pelos missionários do mundo todo, e se oferecia como vítima do amor a Jesus Cristo e a sua Esposa, a sua Igreja. Certo dia, Teresinha estava com uma grave crise de tuberculose que a martirizava vagarosamente, ao sair da sua cela, a freirinha tossiu tanto que escarrou uma quantidade de sangue na sua mão. Olhando para o seu sangue, Teresinha disse que o oferecia pela conversão dos pecadores e por todos os missionários espalhados no mundo.
“Não quero ser santa pela metade, eu escolho tudo!” Nos seus escritos, titulados como História de uma Alma, podemos ver a sua simplicidade e a sua grandeza espiritual, “no coração da Igreja serei tudo, serei o amor”, essas são palavras dela; ao lembrar as mártires da Igreja, Joana Dark, Inês, Águeda, e tantas outras, Teresinha disse que queria imitá-las, derramando o sangue por amor a Jesus, mas, ao deparar-se enclausurada, percebeu que o que poderia fazer era morrer de amor, ser mártir do amor; ser o amor, não desviasse um só momento do Sol do amor, mesmo que por muitas vezes as nuvens o escondessem; Teresinha sabia que cedo ou tarde, Ele voltaria a brilhar.
A Carmelita dos pés descalços viveu intensamente o que chamamos de aridez espiritual, que são aqueles curtos ou longos momentos em que passamos sem sentir a presença do Senhor. Ela dizia que mesmo que não o sentisse, sabia que Ele estava por perto, pois não era necessário senti-lo para poder amá-lo, pois, o amor vai além do sentir. Muitos de nós durante nossa caminhada, vivemos isso que Teresinha viveu, quantas vezes estamos tão perto, mais ao mesmo tempo tão longe do Senhor Jesus? Então se faz necessário violentar-se interiormente, e numa atitude radical de amor, abraçá-lo, mesmo sem vê-lo, dizer palavras de amor, embora não O sintamos por perto, mas como dizia Santa Teresinha, “Ele está perto sim, mesmo que eu não sinta, mesmo que eu não o veja, Ele está por trás das nuvens.”
Feliz dia de Santa Teresinha!
Diogo Rogério – Espiritualidade
Comunidade Católica Kairós, escrito em 01 de outubro de 2006
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