15 de abril de 2016

Não são necessárias coisas “extraordinárias” para descobrir a vocação



O site ACI Digital publicou ontem (14/04/2016) a seguinte notícia: Leonardo Mantilla Morales tem 24 anos, está estudando o segundo ano de Filosofia, vai ser sacerdote no México e compartilha sua experiência do chamado que recebeu de Deus, sobre o qual disse que não precisa “escutar coisas extraordinárias” para descobri-lo.

O Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME) publicou o testemunho deste jovem natural de Calmeca Tepexco, no estado de Puebla, que compartilha sua experiência pessoal.

“Sempre que compartilho como foi minha experiência do chamado que Deus me faz a viver esta vocação, estou acostumado a dizer que não esperem escutar coisas extraordinárias como: ‘enquanto rezava, escutei a voz de Deus que me convidava a segui-lo’ ou ‘tive um sonho no qual Deus me dizia que deveria ser sacerdote’”, afirma.

Deus, prossegue, “mostra através de pequenos sinais, coisas simples, e inclusive por meio de algumas pessoas, e foi assim como percebi que quando abrimos o nosso coração a Deus, Ele faz maravilhas em nós e transforma nossas vidas”.

“A partir do encontro que tive com Deus, minha vida mudou radicalmente. Ao começar o ensino médio, parecia que estava tudo bem; entretanto, quando já estava no último ano de colégio, entrei em uma depressão pois para mim a vida já não tinha sentido, nada me importava, e deste modo, estava completamente afastado de Deus. Depois de terminar o ensino médio, comecei o pré-vestibular”, relata.

A cada ano, durante a Semana Santa, recorda Mantilla, “sacerdotes e seminaristas do Seminário Conciliar do México realizavam uma missão em minha comunidade. Enquanto estudava no pré-vestibular, o Senhor me mostrou sua misericórdia e o grande amor que tem por nós”.

Em um determinado ano, “por curiosidade, participei das palestras realizadas durante esses dias; parecia que os temas estavam dirigidos especialmente para mim, justamente pelo momento que estava passando”.

“Então senti a necessidade de me confessar e me aproximar da Comunhão; a partir desse momento, começou a crescer em mim a semente da vocação, Deus havia me conquistado”.

“Procurava participar da Missa a cada domingo e fui me aproximando cada vez mais de Deus; com o passar do tempo entrei no grupo de coroinhas e mais tarde na equipe de catequese; não obstante, sentia que Deus me pedia algo mais, minha pergunta era: ‘como sei que Deus está me chamando?’”.

A resposta, recorda o jovem seminarista, “fui encontrando em pequenos sinais por meio dos quais descobria a presença de Deus, testemunhos de sacerdotes e uma profunda oração”.

Essa temporada, prossegue Mantilla, foi de “profundo discernimento, pois em ocasiões pensava que a ideia de ser sacerdote seria apenas passageira, mas a dúvida da minha vocação continuava. Terminei o pré-vestibular em 2009 e quatro anos depois decidi aceitar o chamado que Deus me fazia”.

Leonardo Mantilha finalmente agradece a “tantas pessoas que encontrei em meu caminho e sobretudo a Deus pelo grande presente da minha vocação”.


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