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As palavras "comunismo" ou "marxismo" não foram citadas no discurso de Francisco
O papa Francisco fez nesta quinta-feira em Seul uma apelo às duas Coreias para que superem as "recriminações" e interrompam "a mobilização de forças", ao destacar que a paz só poderá ser alcançada com o diálogo e o perdão.
Diante da presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e de várias autoridades do país, o pontífice elogiou "os esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na península coreana", o "único caminho para uma paz duradoura".
O papa, que falou em inglês pela primeira vez em um evento oficial, evitou cuidadosamente citar o regime comunista norte-coreano, apesar das referências às injustiças, perseguições e mobilização de forças que representaram uma alusão a Pyongyang.
As palavras "comunismo" ou "marxismo" não foram citadas no discurso de Francisco.
"A diplomacia, como arte do possível, se baseia na convicção firme e perseverante de que se pode alcançar a paz através da escuta tranquila e do diálogo, mais do que através de recriminações mútuas, críticas estéreis e mobilização de forças", destacou o pontífice.
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