Respeito e compreensão com todos, ecumenismo com os que buscam a verdade e colaboração com todas as pessoas de boa vontade
Respeito e compreensão com todos, ecumenismo com os que buscam a verdade e colaboração com todas as pessoas de boa vontade.
Em nossas relações com os que não compartilham a mesma fé que nós, é importante levar em consideração principalmente dois princípios, contidos no documento conciliar sobre a liberdade religiosa Dignitatis Humanae:
Liberdade de consciência
Consiste no direito e no dever que cada pessoa tem de buscar a verdade e segui-la segundo sua consciência. Ninguém tem o direito de impor a outro uma determinada crença, ainda que lhes pareça ser a melhor.
Liberdade religiosa
Consiste no direito que cada pessoa tem de professar publicamente sua crença, sozinho ou em grupo, sem que ninguém possa impedi-la.
Levando em consideração estes dois princípios básicos, apresentamos aqui algumas atitudes frente aos que não compartilham nossa fé:
1. Tolerância
Consiste em respeitar todos, sem distinção de credo, etnia ou ideologia.
2. Diálogo
Consiste em falar e escutar. É o método mais adequado para favorecer o conhecimento e o respeito mútuos. O diálogo tem de estar sempre aberto a todos, crentes e não crentes, confiando no "esplendor da verdade" e tentando sempre compreender ao invés de julgar.
3. Ecumenismo
Segundo o Concílio Ecumênico Vaticano II, " por 'movimento ecumênico' entendem-se as atividades e iniciativas que são suscitadas e ordenadas segundo as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de favorecer a unidade dos cristãos" (Unitatis Redintegratio, 4).
Portanto, não se trata de uma espécie de convivência pacífica entre os discípulos de Cristo, aceitando a divisão como um fato normal, e sim de um esforço consciente por curar as divisões que se foram criando ao longo da história e restabelecer a unidade, tornando realidade o desejo de Cristo na véspera da sua Paixão: "Que todos sejam um" (João 17, 21).
Levando tudo isso em consideração, não pode haver ecumenismo e proselitismo ao mesmo tempo. São dois caminhos contrários. Felizmente, já é uma bela realidade o diálogo ecumênico entre a Igreja Católica, as Igrejas Ortodoxas e as que tiveram origem na Reforma Protestante.
Esperamos que algum dia se possa dar também o diálogo com aqueles grupos que atualmente têm uma atitude sectária, uma vez que tenham tomado consciência do grave dano que estão provocando à causa do Evangelho e optem pelo caminho da reconciliação e da unidade.
4. Defesa da fé (apologética)
É a atitude frente aos grupos proselitistas, que tentam, por todos os meios, acabar com a fé dos católicos mais fracos para levá-los aos seus grupos. Frente a esta situação, é preciso fortalecer sua fé, ajudando-os a conhecer a identidade católica e a responder aos ataques que vêm dos grupos proselitistas, "dando razão da própria esperança" (1 Pedro 3, 15).
5. Colaboração
Quando se trata do amor ao próximo, para o discípulo de Cristo não existem barreiras. Jesus disse: "Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?" (Mateus 5, 46).
Portanto, precisamos nos esforçar por estar presentes nas lutas a favor do homem e da criação inteira, colaborando com todos, sem distinção de credo ou ideologia. Este esforço comum se dirige a remediar os males da nossa sociedade, como "a fome e as calamidades, o analfabetismo e a pobreza, a falta de habitações e a inadequada distribuição dos bens" (Unitatis Redintegratio, 12).
Precisamos nos acostumar a viver em uma sociedade pluralista, respeitando todos, mas ao mesmo tempo conservando nossa identidade como católicos. Que a fé, ao invés de dividir, seja um estímulo a mais para superar-nos como seres humanos e lutar a favor das grandes causas da humanidade.
Em nossas relações com os que não compartilham a mesma fé que nós, é importante levar em consideração principalmente dois princípios, contidos no documento conciliar sobre a liberdade religiosa Dignitatis Humanae:
Liberdade de consciência
Consiste no direito e no dever que cada pessoa tem de buscar a verdade e segui-la segundo sua consciência. Ninguém tem o direito de impor a outro uma determinada crença, ainda que lhes pareça ser a melhor.
Liberdade religiosa
Consiste no direito que cada pessoa tem de professar publicamente sua crença, sozinho ou em grupo, sem que ninguém possa impedi-la.
Levando em consideração estes dois princípios básicos, apresentamos aqui algumas atitudes frente aos que não compartilham nossa fé:
1. Tolerância
Consiste em respeitar todos, sem distinção de credo, etnia ou ideologia.
2. Diálogo
Consiste em falar e escutar. É o método mais adequado para favorecer o conhecimento e o respeito mútuos. O diálogo tem de estar sempre aberto a todos, crentes e não crentes, confiando no "esplendor da verdade" e tentando sempre compreender ao invés de julgar.
3. Ecumenismo
Segundo o Concílio Ecumênico Vaticano II, " por 'movimento ecumênico' entendem-se as atividades e iniciativas que são suscitadas e ordenadas segundo as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de favorecer a unidade dos cristãos" (Unitatis Redintegratio, 4).
Portanto, não se trata de uma espécie de convivência pacífica entre os discípulos de Cristo, aceitando a divisão como um fato normal, e sim de um esforço consciente por curar as divisões que se foram criando ao longo da história e restabelecer a unidade, tornando realidade o desejo de Cristo na véspera da sua Paixão: "Que todos sejam um" (João 17, 21).
Levando tudo isso em consideração, não pode haver ecumenismo e proselitismo ao mesmo tempo. São dois caminhos contrários. Felizmente, já é uma bela realidade o diálogo ecumênico entre a Igreja Católica, as Igrejas Ortodoxas e as que tiveram origem na Reforma Protestante.
Esperamos que algum dia se possa dar também o diálogo com aqueles grupos que atualmente têm uma atitude sectária, uma vez que tenham tomado consciência do grave dano que estão provocando à causa do Evangelho e optem pelo caminho da reconciliação e da unidade.
4. Defesa da fé (apologética)
É a atitude frente aos grupos proselitistas, que tentam, por todos os meios, acabar com a fé dos católicos mais fracos para levá-los aos seus grupos. Frente a esta situação, é preciso fortalecer sua fé, ajudando-os a conhecer a identidade católica e a responder aos ataques que vêm dos grupos proselitistas, "dando razão da própria esperança" (1 Pedro 3, 15).
5. Colaboração
Quando se trata do amor ao próximo, para o discípulo de Cristo não existem barreiras. Jesus disse: "Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?" (Mateus 5, 46).
Portanto, precisamos nos esforçar por estar presentes nas lutas a favor do homem e da criação inteira, colaborando com todos, sem distinção de credo ou ideologia. Este esforço comum se dirige a remediar os males da nossa sociedade, como "a fome e as calamidades, o analfabetismo e a pobreza, a falta de habitações e a inadequada distribuição dos bens" (Unitatis Redintegratio, 12).
Precisamos nos acostumar a viver em uma sociedade pluralista, respeitando todos, mas ao mesmo tempo conservando nossa identidade como católicos. Que a fé, ao invés de dividir, seja um estímulo a mais para superar-nos como seres humanos e lutar a favor das grandes causas da humanidade.
Fonte : Aleteia.org
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