"Deus diz ao seu povo: 'Pensai, qual é o povo que tem um Deus tão próximo como Eu estou próximo de vós?'”
Jesus não é um professor que fala da sua cátedra, mas está no meio do povo e deixa-se tocar para curar. Esta foi a mensagem principal do Papa Francisco na missa de hoje na Casa Santa Marta.
O Papa refletiu sobre três momentos da vida de Jesus: O primeiro foi a oração.
“Ele está perante o Pai neste momento, rezando por nós. E isto deve dar-nos coragem! Para que nos momentos difíceis de dificuldade e de necessidade pensemos: ‘Mas tu estás a rezar por mim. Jesus reza por mim ao Pai!’”
Depois da oração, o Papa Francisco referiu o momento da escolha: Jesus escolhe os 12 apóstolos. Nós, cristãos, fomos escolhidos.
“Estas são coisas de amor! O amor não olha se temos a cara feia ou bela: ama! E Jesus assim faz: ama e escolhe com amor. E escolhe todos!" “É gente comum! Mas há uma coisa que devemos sublinhar: São pecadores. Jesus escolheu pecadores. E esta é a acusação que lhe fazem os doutores da lei e os escribas: ‘Este vai comer com os pecadores, fala com as prostitutas...’ Jesus chama todos!”
Um terceiro momento da vida de Cristo: Jesus próximo das pessoas. As multidões queriam ouvi-lo, pois ele estava no meio do seu povo.
“Não é um professor, um mestre, um místico que se afasta das pessoas e fala de cátedra. Não! Está no meio do povo deixa-se tocar; deixa que as pessoas perguntem. Assim é Jesus: perto das pessoas. E essa proximidade não é uma coisa nova para Ele: Ele sublinha-a em seu modo de agir, e é algo que vem desde a primeira escolha de Deus para o seu povo. Deus diz ao seu povo: “Pensai, qual é o povo que tem um Deus tão próximo como Eu estou próximo de vós?”. A proximidade de Deus com o seu povo é a proximidade de Jesus com as pessoas”.
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