O caminho concreto para estar cada vez mais perto de Nossa Senhora
1. Paciência: Nossa Senhora passou por muitos
momentos estressantes de provação, de incômodo e de dor, durante toda
sua vida, mas suportou tudo com paciência. Sua tolerância era admirável!
Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem mesmo quando viu o
próprio filho na Cruz! Sabia que tudo era vontade de Deus e meditava
tudo isso em seu coração. Maria, nossa mãe, teve sempre paciência,
sabendo aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido,
acreditando que iria conseguir, pela espera em Deus.
Imitando essa virtude: Ter paciência é
não perder a calma, manter a serenidade e o controlo emocional. Além
disso é saber suportar, como Maria, os desabores e contrariedades do dia
a dia, saber suportar com paciências nossas próprias cruzes. Devemos
saber ouvir as pessoas com calma e atenção, sem pressa, exercitando
assim a virtude da caridade. Fazer um esforço para nos calarmos frente
aquelas situações mais irritantes e estressantes. Quando houver um
momento de impaciência pode-se rezar uma oração, como por exemplo, um
Pai-nosso, buscando se acalmar para depois tentar resolver o conflito.
Devemos nos propor, firmemente não nos queixarmos da saúde, do calor ou
do frio, do abafamento no autocarro lotado, do tempo que levamos sem
comer nada… Temos que renunciar, frases típicas, que são ditas pelos
impacientes: “Você sempre faz isso!”, “De novo, mulher, já é a terceira
vez que você…!”, “Outra vez!”, “Já estou cansado”, “Estou farto disso!”.
Fugir da ira, se calando ou rezando nesses momentos. A paciência se
opõe à ira! “Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois
sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a
fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança.”(Rom. 5,3-4)
“Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu
irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu
irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo,
estará sujeito ao inferno de fogo.”(Mat 5,22).
2. Oração contínua: Nossa Senhora era silenciosa,
estava sempre num espírito perfeito de oração. Tinha a vida mergulhada
em Deus, tudo fazia em Sua presença. Mulher de oração e contemplação,
sempre centrada em Deus. Buscava a solidão e o retiro pois é na solidão
que Deus fala aos corações. “Eu a levarei à solidão e falarei a seu
coração (Os 2, 14)” Em sua vida a oração era contínua e perseverante,
meditando a Palavra de Deus em seu coração, louvando a Deus no
Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas que sentiu na
crucificação de Jesus, etc.
Imitando essa virtude: Buscar uma vida
interior na presença de Deus, um “espírito” contínuo de oração. Não se
limitar somente as orações ao levar, ao se deitar e nas refeições,
estender a oração para a vida, no trabalho, nos caminhos, em fim, em
todas as situações, buscando a vontade de Deus em sua vidas. “Tudo
quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor
Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. (Cl 3,17). e “Não vos
inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as
vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a acção de graças.
E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar
vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.”(Fil 6,6-7).
3. Obediência: Maria disse seu “sim” a Deus e ao
projeto da salvação, livremente, por obediência a vontade suprema de
Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência perfeita, sem negar nada, sem
reservas, sem impor condições. Durante toda a vida Nossa Mãezinha foi
sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela também respeitava e
obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus.
Imitando essa virtude: O Catecismo da
Igreja Católica indica que a obediência é a livre submissão à palavra
escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si
mesma. Esforcemo-nos para obedecer a requisitos ou a proibições. A
subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução,
o cumprimento de um pedido ou a abstenção de algo que é proibido, nos
faz crescer. Rezar pelos superiores. Obedecer sempre a Deus em primeiro
lugar e depois aos superiores. Obedecer a Deus é obedecer seus
Mandamentos, ser dócil a Sua vontade. Também é ouvir a palavra e a
colocar em prática. “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor.
Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Luc 1, 38).
4. Mãe do Supremo Amor: Nossa Mãe cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado, com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.
4. Mãe do Supremo Amor: Nossa Mãe cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado, com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.
Imitando essa virtude: Todos os homens são
chamados a crescer no amor até à perfeição e inteira doação de si mesmo,
conforme o plano de Deus para sua vida. Devemos buscar o verdadeiro
amor em Deus, o amor ágape, que nos une a todos como irmãos. Praticar o
amor ao próximo, a bondade, benevolência e compaixão. O amor é doação,
assim como Maria doou sua vida e como Jesus se doou no cruz para nos
salvar, também devemos nos doar ao próximo, por essa razão o amor é a
essência do cristianismo e a marca de todo católico. “Por ora subsistem a
fé, a esperança e o amor – estes três. Porém, o maior deles é o amor.”
(I Cor. 13,13).
5. Mortificação: Maria, mulher forte que assume a dor e o sofrimento unida a Jesus e ao seu plano de salvação. Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com Ela. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade.
5. Mortificação: Maria, mulher forte que assume a dor e o sofrimento unida a Jesus e ao seu plano de salvação. Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com Ela. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade.
Imitando essa virtude: Muitas vezes Deus
nos envia provações que não compreendemos, portanto devemos seguir o
exemplo de Nossa Senhora e meditar os motivos que levam um Deus perfeito
a permitir essas provações, aceitá-las e saber oferecer todas as nossas
dores a Jesus em expiação dos nossos pecados, pelos pecados de todos e
pelas almas, unindo nossos sofrimentos aos sofrimentos de Jesus na Cruz.
Não devemos oferecer somente os grandes sofrimentos, devemos oferecer
também o jejum, fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do
possível, oferecer alguns sacrifícios a Deus, seja no comer (renunciar
de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar
alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões
(televisão principalmente), nos desconfortos que a vida oferece (calor,
trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo. É
indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no
horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades
daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios. Oferecer os
sofrimentos, desconfortos da vida, jejuns e sacrifícios a Deus pela
salvação das almas. “Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e
julgai se existe dor igual à dor que me atormenta.” (Lamentações 1,12).
6.Doçura: Nossa Senhora, é a Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angelical inigualável. Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.
6.Doçura: Nossa Senhora, é a Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angelical inigualável. Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.
Imitando essa virtude: A doçura é uma
coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A
doçura é antes de tudo uma paz, a manifestação da paz que vem do Senhor.
É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da
agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e sofrimento, pode
haver doçura. “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos,
revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura,
paciência.” (Col. 3,12).
7. Fé viva: Feliz porque acreditou, aderiu com seu
“sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender, sem
perceber. Nossa Senhora gerou para o mundo a salvação porque acreditou
nas palavras do anjo, sua fé salvou Adão e toda a sua descendéncia. Por
causa desta fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: “E bem-aventurada tu,
que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te
foram ditas” (Lc 1,45). A inabalável fé de Nossa Senhora sofreu imensas
provas: – A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e
acreditou que era o Filho de Deus; – A prova do incompreensível: Viu-O
nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; – A prova das aparências
contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e creu que Ele
realmente tinha todo poder. Senhora da fé, viveu intensamente sua adesão
aos planos de Deus com humildade e obediência.
Imitando essa virtude: A fé é um dom de
Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram
os apóstolos para aumentar a nossa fé. Porém ter fé não é o bastante, é
preciso ser coerente e viver de acordo com o que se crê. “Porque assim
como sem o espírito o corpo está morto, morta é a fé, sem as obras” Tg
(2,26). Ter fé é acreditar que se recebe uma graça muito antes de a
possuir e é, acima de tudo, ter uma confiança inabalável em Deus! “Disse
o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta
amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá.” (Luc
17,6).
8. Pureza Divina: Senhora da castidade, sempre
virgem, mãe puríssima, sem apego algum as coisas do mundo, Deus era o
primeiro em seu coração, sempre teve o corpo, a alma, os sentidos, o
coração, centrados no Senhor. O esplendor da Virgindade da Mãe de Deus,
fez dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na
Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a
concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua
maternidade virginal. Para resgatar o mundo, Cristo tomou o corpo isento
do pecado original, portanto imaculado, de Maria de Nazaré.
Imitando essa virtude: Esta preciosa
virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os anjos,
e com o próprio Jesus Cristo. Nossa Senhora disse, na aparição de
Fátima, que os pecados que mais mandam almas para o inferno, são os
pecados contra a pureza. Não que estes sejam os mais graves, e sim os
mais frequentes. Praticar a virtude da castidade, buscando a pureza nos
pensamentos, palavras e acções! Os olhos são os espelhos da alma. Quem
usa seus olhos para explorar o corpo do outro com malícia perde a
pureza. Portanto, coloque seus olhos em contemplação, por exemplo na
Adoração, e receba a luz que santifica. Quem luta pela castidade deve
buscá-la por três meios: o jejum, a fugida das ocasiões de pecado e a
oração. “Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com o
fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães não fermentados de
pureza e de verdade” (I Cor.5,8).
FONTE: Aleteia.org
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