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29 de agosto de 2014

Papa rezará por vítimas de guerras; confira a programação



Francisco visitará Sacrário Militar de Redipuglia, na Itália, por ocasião do centenário do início da Primeira Guerra Mundial

No dia 13 de setembro, o Papa Francisco celebrará uma Missa, no Sacrário Militar de Redipuglia, por ocasião do centenário do início da Primeira Guerra Mundial. O Vaticano publicou a programação do Pontífice para este dia, nesta quinta-feira, 28.
O próprio Papa anunciou, em junho deste ano, que faria esta peregrinação para rezar pelas vítimas das guerras. O sacrário de Redipuglia está localizado em Fogliano Redipuglia, no norte da Itália. O cemitério abriga os corpos de soldados italianos mortos durante os conflitos da Primeira Guerra Mundial.
Confira abaixo a programação completa:
Sábado, 13 de setembro
7h30 – Transferência de carro do Vaticano para o aeroporto Ciampino.
8h – Partida do aeroporto.
8h50 – Chegada ao aeroporto de Ronchi dos Legionários.
9h15 – Visita ao cemitério austro-húngaro de Fogliano de Redipuglia.
O Papa entrará sozinho no cemitério e parará diante do monumento central para uma oração e uma homenagem com flores.
10h – Santa Missa no sacrário militar de Redipuglia. Homilia do Santo Padre.
Ao término da Celebração Eucarística, será feita uma oração pelos mortos e vítimas de todas as guerras.
O Papa entregará aos Ordinários Militares e aos bispos presentes uma lâmpada que será acessa nas respectivas dioceses no curso das celebrações de recordação da Primeira Guerra Mundial.
12h – Decolagem do aeroporto de Ronchi dos Legionários.
12h50 – Chegada ao aeroporto de Ciampino.
Transferência de carro para o Vaticano.

O Terço dos Homens é um exemplo de fé e devoção

 
                                                                                                                                                       DR



Veja aqui as dicas para montar um Terço dos Homens em sua comunidade

 

A missão do Terço dos Homens é resgatar para o seio da Igreja de Cristo homens de todas as idades, pois a presença masculina na Igreja é imprescindível para a formação da família e de uma sociedade cristã.  O Terço dos Homens é um exemplo de fé e devoção.

A oração do terço, além de nos conduzir para a oração, leva-nos a meditar sobre os principais mistérios da redenção que Cristo nos oferece.

Com a meditação do mistério redentor, também lembramos Maria de Nazaré, que assumiu a maternidade divina fazendo a vontade de Deus, dando-nos o Salvador. Este foi o jeito que o Pai escolheu para nos dar seu único Filho.

Como montar um grupo de Terço dos Homens?

O Movimento Terço dos Homens é um dom do Espírito Santo para toda a Igreja.

É um presente de Nossa Senhora para seus filhos que desejam seguir Jesus Cristo. E quem participa dele, torna-se dom e bênção para o mundo.

Comunhão: O Grupo Terço dos Homens deve caminhar integrado na comunidade eclesial. Por isso, é importante que tenha o apoio do pároco ou do responsável pela comunidade. A reza do terço é uma porta aberta para a evangelização. Os fiéis devem participar ativamente da comunidade, da Eucaristia dominical e de outros momentos da Igreja.

Organização: Organize o grupo e distribua as funções fazendo com que todos trabalhem com o mesmo objetivo. É preciso que todos saibam com antecedência o dia, a hora e o local do terço.

Coordenação:  O grupo deve ter um coordenador,  um secretário e ser for o caso, um tesoureiro. A coordenação deve favorecer a participação de todos e garantir a fraternidade no grupo.

Distribuição: É importante distribuir as funções para uma maior e melhor participação dos presentes. Deve haver os encarregados para: “animar” os cânticos, contemplar os mistérios, rezar as Ave-Marias…

 No final do terço, se achar conveniente, o grupo pode ler o Evangelho do dia e fazer breve reflexão do texto bíblico. 

Ambiente: Crie um ambiente propício para o momento de oração como, por exemplo, um pequeno altar com uma imagem de Nossa Senhora, velas, flores, etc.

Piedade: Piedade e confiança em Deus são elementos essenciais para o crescimento na fé e no amor. Esse momento de encontro para a oração  é bonito e muito importante. Quem reza tem intimidade com o Senhor, com a família e com toda a Igreja.

Tempo: O tempo deve ser previsto e jamais ser alongado. Dentro de 40 minutos é possível realizar todo o trabalho do grupo. A boa administração do tempo é o segredo para a perseverança dos homens na oração.

(A12)

Fontes : A12 | Aleteia

 

Dom Aviz: consagrados são realidade significativa na Igreja




Cardeal Braz de Aviz participa de encontro, em Curitiba, da Vida Religiosa Consagrada no Brasil

Começou, nesta quinta-feira, 28, o encontro da Vida Religiosa Consagrada do Brasil. A reunião conta com a presença do prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano, Cardeal João Braz de Aviz, e acontece em Curitiba (PR).
Dom João disse que a proclamação de 2015 como ano da Vida Consagrada busca retomar as grandes linhas que o Concílio Vaticano II traçou e os caminhos percorridos pela vida consagrada até então. As discussões serão realizadas à luz do documento Perfectae Caritatis, que no ano que vem completa cinquenta anos.
O cardeal também comentou alguns temas relacionados à vida consagrada, como sua renovação a 50 anos do Concílio e o discipulado dos consagrados e consagradas na Igreja. Referindo-se especificamente à constituição dogmática Lumen gentium, ele disse que esse documento situa os religiosos como membros integrantes da Igreja povo de Deus, juntamente aos fiéis leigos.
“Os consagrados e as consagradas são hoje, na Igreja, uma realidade plural, numerosa e muito significativa. São homens e mulheres que respondem com suas vidas, não a um mandamento, mas aos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, dom divino e conservado por graça do próprio Deus”, salientou.
Dom João chamou a atenção do grupo para alguns problemas que são visíveis na Vida Consagrada e que merecem atenção e um processo constante de conversão. Entre essas problemáticas, ele citou, como exemplo, a desistência (a cada ano, 3000 religiosos abandonam a Vida Consagrada), a falta de vocações, pessoas tristes e amargas,  superiores ou madres que se mantém no poder por 20 ou 30 anos, dentre outros.
O encontro de Dom João com a Vida Consagrada continua até a noite desta sexta, 29.  Os religiosos terão como assessores para esse dia Irmã Márian Ambrosio, idp, Frei Clodovis Boff e Dom João Braz de Aviz.

Decálogo da oração em Santo Agostinho

                                                                                                                                                Eric Tornlov


    "Orar é amar e deixar-se amar por Deus"



1. A oração é um dom de Deus, pelo qual o homem deve pedi-la como um mendigo. Seja rico, seja pobre, o homem diante de Deus sempre será um mendigo. A oração, para Santo Agostinho, parte deste preâmbulo (Homo mendicus dei: En in Ps. 29, 2, 1; Sermo 56, 9; Sermo 61,4). 

2. A oração é exercício de humildade, partindo do auto-conhecimento diante de Deus: 

-- "Ó Deus, que és sempre o mesmo, faze que me conheça e que te conheça" (Sol 2,1).
-- Pois: "Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes" (1Pd 5,5). 

3. A oração é obra do Espírito Santo, que clama em nosso interior (Rm 8,26) para que nos dê as palavras e a voz para orar diante de Deus. 

-- "A caridade, ela mesma geme, a caridade mesma reza. E aquele que a deu a nós, não saberia fechar os ouvidos a ela. Fica tranqüilo, que a caridade suplique! Aí estão os ouvidos de Deus" (Ep. Io. tr. 6.8).
-- "Deus encheu seus servos com seu Espírito para que louvassem" (En. in Ps. 144,1). 

4. A oração é um exercício de reconciliação, recolhimento interior. Há que entrar no próprio coração evitando a dispersão, para encontrar-nos com Cristo, Mestre interior. 

-- "Não saias de ti, mas volta para dentro de ti mesmo, a Verdade habita no coração do homem" (De Vera religione 39, 72).
-- "Vós, porém, éreis mais íntimo que o meu próprio íntimo e mais sublime que o ápice do meu ser" (Conf. 3, 6, 11). 

5. A oração é um exercício de amor. 

a) Orar é amar e deixar-se amar por Deus.
-- Orar é: "Ao abraçar a Deus que é amor, abraças a Deus por amor" (De Trin 8, 8, 12). 

b) Orar é amar, e deixar-se transformar pelo próprio Deus na oração pelo fogo de seu amor, deixando as coisas da terra e enchendo-se de Deus: 
-- "Amas a terra? Terra serás. Amas a Deus? Que direi? Serás deus. Não ouso afirmá-lo por minha conta. Escutemos as Escrituras: Eu disse sois deuses e todos sois filos do Deus Altíssimo" (Ep. Io. tr. 2, 14). 

c) Orar é amar, para esvaziar-se do amor do mundo e encher-se de Deus: 
-- "Não ames o mundo! Afasta de teu coração a má dileção do mundo, para deixá-lo encher-se do amor de Deus. Tu és um vaso, mas ainda estás cheio. Derrama o que está em ti, para receberes o que não está" (Io. ep. tr. 2,9). 

d) Orar é amar, para apegar-se a Cristo esquecendo-se de tudo o mais. Todas as coisas se tornam relativas, quando a partir da oração, se ama profundamente a Cristo: 
-- "Quando estiver unido a Vós com todo o meu ser, em parte nenhuma sentirei dor e trabalho. A minha vida será então verdadeiramente viva, porque estará toda cheia de Vós" (Conf. X, 28, 39). 
-- "O próprio amor é a voz que louva a Deus" (En in Ps. 117,23). 

6. A oração é diálogo amoroso com Deus

a) Dialoga-se escutando e respondendo à Palavra de Deus: 
-- "Tua oração é um diálogo com Deus; quando lês as Escrituras Deus te fala; quando oras, tu falas a Deus" (En in Ps. 85,7). 

b) Dialoga-se para encontrar a Deus e se lhe encontra para segui-lo buscando com maior amor. 
-- "É, pois, procurando para que sua descoberta seja mais gratificante, e é encontrado para que sua procura seja feita com mais avidez" (De Trin. 15,2). 

7. A oração é o encontro com a vontade de Deus. 

a) Orar para não resistir à vontade de Deus: 
-- "O que quer dizer 'faça-se a tua vontade? Faça-se em mim de modo que não resista a tua vontade" (Sermo 56,7). 
-- "O vosso servo mais fiel é aquele que não espera nem prefere ouvir aquilo que quer, mas se propõe aceitar, antes de tudo, a resposta que de Vós ouviu" (Conf. X, 26, 37). 

b) Orar para deixar minha vida nas mãos de Deus, sabendo que é ele quem me capacita para cumprir sua vontade. 
. "Dai-me o que ordenais e ordenai-me o que quiserdes" (Conf. X, 29, 40). 
. "Não rezais se não disseres esta oração (o Pai Nosso); se utilizas outra, Deus não te ouvirá, pois não é dita pelo Legislador que enviou. Portanto, é mister que, quando rezarmos, rezemos conforme essa oração; e quando a pronunciarmos, entendamos bem o que dizemos" (En in Ps. 103, s I, 19). 

8. A oração é o desejo enamorado de Deus. 

a) É parte da oração contínua. Nunca se deixa de orar se nunca se deixa de desejar a Deus. 
-- "Existe outra oração interior sem interrupção, que é o desejo. Seja o que for que faças, se desejas aquele repouso (da vida eterna), não interrompes a oração. Se não queres interromper a oração, não cesse de desejar" (En in Ps. 37,14). 
-- "Oramos incessantemente por meio da fé, da esperança e da caridade. Porém, em certos intervalos de horas e tempos, oramos também vocalmente ao Senhor, para nos admoestarmos com os símbolos daquelas realidades" (Epistula 130, 9, 18). 

b) A oração é o "grito do coração": 
-- "Quem tem dúvidas de não ser em vão um clamor dirigido ao Senhor pelos que oram, se produzido pela voz do corpo, sem que o coração esteja orientado para deus? Se, porém, se dá no coração, mesmo silenciando a voz corporal, quando necessário seja em silencio diante de Deus, ao orarmos, temos de clamar com o coração. O grito do coração é um pensamento veemente que quando se dá na oração, expressa o grande afeto do que ora e pede, de sorte que não desconfia de conseguir o que se pede" (En in Ps. 118, s.29, 1).

9. Orar é sentir-se Igreja e comunidade

O cristão nunca está sozinho porque faz parte do mistério da Igreja, do Corpo de Cristo. 

-- "Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que suplique por nós, ore em nós, e a quem enderecemos nossas preces. Ora por nós como nosso sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e a Ele oramos como Deus. Reconheçamos, portanto, na sua as nossas vozes, e sua voz em nós" (En in Ps. 85,1). 
-- "Nós rezamos pelo gênero humano, pedimos pelo mundo inteiro, por todos os povos para que se corrijam o quanto antes e tendo já reto o coração, se encaminhem à retidão de Deus" (En in Ps. 103,13). 

10. Orar é elevar o coração a Deus
Santo Agostinho comenta continuamente as palavras da celebração da Eucaristia "corações ao alto". Por isso, orar é deixar que o coração ascenda a Deus, buscando as coisas do mundo inteiro, não as da terra, com um desejo enamorado de Deus: 
-- (a oração) "É a ascensão das coisas terrestres às celestes; a busca das coisas mais elevadas, o desejo das coisas invisíveis" (Sermo 73, 2). 

(Site dos Agostinianos Recoletos)

Fonte : Aleteia
 

Imagem da Padroeira de Cuba é instalada nos Jardins vaticanos




A colocação da imagem da Padroeira de Cuba, Nossa Senhora da Caridade, foi um pedido do Papa Francisco

Uma réplica da imagem de Nossa Senhora da Caridade de Cuba foi instalada nos jardins vaticanos nesta quinta-feira, 28, às 9h, durante uma cerimônia presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, ex-secretário de Estado do Vaticano.
A colocação da imagem foi um pedido do Papa Francisco externado nesta quarta-feira, 27, durante sua Audiência Geral na Praça São Pedro, em Roma.
Estiveram presentes na celebração o Arcebispo de Santiago de Cuba e Presidente da Conferência Episcopal de Cuba, (COCC) Dom Dionisio García Ibáñez; o Bispo de Santa Clara, Dom Arturo González Amador; e o auxiliar de La Habana, Dom Juan de Dios Hernández-Ruíz.
Em sintonia com a cerimônia, diversas igrejas do país localizado no Mar do Caribe tocaram seus sinos festejando a instalação da Imagem da Padroeira cubana.
A Imagem de Nossa Senhora da Caridade é a 13ª a se fazer presente nos Jardins do Vaticano. Entre as outras imagens reunidas no local estão a Virgem de Guadalupe, do México, e de Lourdes, da França.

As freiras heroicas que a mídia “esquece” de elogiar

                                                                                                                                         Jeffrey Bruno



Existe uma verdadeira conexão entre a fé e o serviço aos pobres

 

O premiado colunista norte-americano Nicholas Kristof, do jornal The New York Times, elogiou recentemente as religiosas católicas. Porém, ele deixou de citar toda uma categoria de freiras cuja fidelidade à Igreja faz parte do seu testemunho para o mundo.
 
Não me interpretem mal. Eu também acho bom quando um ganhador do Prêmio Pulitzer elogia as freiras. Kristof já fez esta boa ação várias vezes, aliás. A última, num artigo chamado "Sister Acts", sobre o novo livro da escritora Jo Piazza, “If Nuns Ruled the World” [“Se as freiras governassem o mundo”].
 
Jo Piazza e Nicholas Kristof têm algo em comum: "Eu posso não acreditar em Deus", diz a escritora, "mas acredito nas freiras". Jo ama as mulheres de Deus, mas não ama a Deus; Kristof, por sua vez, ama as pessoas que trabalham na Igreja, mas não ama a Igreja.
 
Quando Kristof escreve sobre assuntos católicos, ele procura ressaltar a sua tese de que existem “duas” Igrejas católicas.
 
Uma seria a "rígida hierarquia exclusivamente masculina do Vaticano" que ele considera "obcecada com dogmas e regras e distraída da justiça social".
 
A outra é a que "eu admiro intensamente", escreve ele. "É a Igrejacatólica de pés no chão, que faz um bem ao mundo muito maior do que jamais será reconhecido", servindo aos necessitados e educando os pobres. Ironicamente, como exemplos dessa “Igreja de pés no chão”, ele cita dois grupos chefiados pela hierarquia: o U.S. Catholic Relief Services, braço de serviços sociais católicos dos EUA, e a Caritas, do Vaticano.
 
"O próprio Jesus focou mais nos necessitados do que no dogma", proclama ele, esquecendo-se do Sermão da Montanha, do Discurso Eucarístico, do Discurso da Última Ceia, do Grande Envio dos Apóstolos, das Chaves do Reino, do "nem sequer um til" e de muitas outras coisas.
 
Em "Sister Acts", ele elogia várias religiosas pelo nome e tenta usar a vida delas para corroborar a sua história das "duas Igrejas", concentrando-se assim numa freira que entra em conflito com os "conservadores", em outra que foi silenciada pela Igreja e em mais outra que abandonou a Igreja completamente. A implicação: para ser mulheres verdadeiramente fortes, supõe-se que as religiosas deveriam se levantar contra os homens.
 
Seria esclarecedor, penso eu, responder a essa história das "duas Igrejas" com exemplos de mulheres fortes que pertencem à única Igreja; mulheres que aceitam todos os ensinamentos de Jesus, incluindo o seu conselho de "ouvir a Igreja" (Mateus 18,17).
 
A irmã Roseann Reddy, por exemplo, fundou a primeira nova ordem religiosa na Escócia em 150 anos, a fim de ajudar a cumprir a promessa do falecido cardeal Thomas Winning de que qualquer mulher que enfrentasse uma gravidez crítica ou sofresse por causa do aborto poderia achar auxílio na Igreja católica. Fundar uma ordem desse tipo exige uma força incomum, e ainda mais força incomum para encarar a opinião popular.
 
"Se você é membro da Igreja católica, você sabe que nós não somos uma democracia e que nunca dissemos que fôssemos uma democracia", disse ela. "A ordenação de mulheres nunca vai mudar, por causa da natureza do sacerdócio católico, que se baseia no fato de que Cristo era homem. Nós acreditamos que, quando o sacerdote celebra os sacramentos, é Cristo quem os celebra através dele".
 
Todo mundo é seu amigo quando você aceita a “verdade” tal como a cultura popular a vê. Mas experimente aceitar a verdade tal como Deus a vê e repare na rapidez com que você perde amigos. Olalla Oliveros sabe disso. Ela é outra mulher forte que entregou a vida a Deus.
 
Olalla foi uma modelo de sucesso na Espanha, mas se viu cada vez mais infeliz com a adulação do mundo em torno da beleza superficial. Certo dia, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, ela sentiu um "terremoto interior".

No início deste ano, Olalla Oliveros passou das passarelas para o claustro. E não foi a primeira. Em 2005, a hoje religiosa Amada Rosa Pérez ainda era uma top model colombiana. "Eu quero ser uma modelo que promova a verdadeira dignidade da mulher e não o uso delas para fins comerciais", declarou Amada.
 
É preciso ter coragem para contrariar a mídia em nome da Igreja. Mas também é preciso coragem para levar a Igreja até a cultura popular.
 
E foi isto o que fez a irmã ursulina Cristina Scuccia, de 25 anos de idade. Primeiro, ela venceu a edição italiana deste ano do concurso musical "The Voice". Depois, ela fez o impensável: "Eu quero que Jesus entre aqui", declarou ao público, levando a plateia toda a rezar um pai-nosso televisionado.
 
Talvez Kristof pudesse ainda ter escrito sobre a irmã Antonia Brenner, que morreu em 2013, aos 86 anos de idade. Casada e divorciada duas vezes, ela teve sete filhos antes de se tornar freira e literalmente viver com os detentos de um presídio em Tijuana, cidade fronteiriça entre o México e os EUA e mundialmente conhecida pelos altíssimos índices de violência.
 
"Eu sou muito eficaz nos momentos de rebelião porque eu não tenho medo. Eu só rezo e vou caminhando para o meio do motim", disse ela à Associated Press em 2006. "Uma mulher de véu branco vai entrando, uma mulher que eles sabem que os ama. Aí vem o silêncio, a explicação e a calma".
 
A irmã Antonia poderia ter sido facilmente uma vítima da mentalidade das "duas Igrejas". Durante anos, depois de se divorciar, ela não pôde receber a Sagrada Comunhão. Isso não a impediu de fundar uma nova ordem, seguindo a espiritualidade de São João Eudes, para servir aos pobres.
 
Kristof também podia ter dado destaque a uma mulher mártir contemporânea, como a irmã Valsa John, das Irmãs da Caridade de Jesus e Maria. Aos 53 anos, ela foi espancada até a morte, há dois anos, quando trabalhava pelos povos tribais de Jharkhand, no leste da Índia. A irmã Valsa tinha passado 24 anos como voluntária nos trabalhos mais desafiadores da sua ordem. Apesar do aumento das preocupações da ordem com a sua segurança nos últimos anos, a irmã Valsa não se rendeu. "Ela estava determinada a ficar junto com o seu povo", conta a irmã Mary Scaria, da Conferência Episcopal da Índia. "A irmã Valsa não era uma freira comum. Nós perdemos uma irmã corajosa e determinada, que se levantava em favor dos pobres".
 
Tem sido assim ao longo dos tempos. De Santa Catarina de Alexandria a Santa Catarina de Siena, de Santa Teresa de Ávila à Beata Teresa de Calcutá: mulheres fortes têm servido tanto a Deus quanto à sua Igreja, una, santa, católica e apostólica.
 
O papa Francisco observou: "Nós podemos construir muitas coisas, mas, se não confessamos Jesus Cristo, de nada adiantará. Seremos só uma ONG, mas não a Igreja, Esposa de Cristo".
 
Não há razão nenhuma para tratar como cidadãs de segunda classe as mulheres que são fiéis ao magistério da Igreja. Elas amam os pobres e amam a Igreja. E Kristof tem razão no seguinte: todos nós devemos imitar essas notáveis mulheres ​​de Deus. 

 

Fonte : Aleteia