5 de agosto de 2014

Viúva, mãe e avó: agora religiosa de clausura



No mês das vocações, conheça o testemunho de Maria Paz, de 62 anos: “Deus continua chamando quando e como quer”

 

Viúva de 62 anos, Maria Paz Plaza, que tem dois filhos e três netos, professou no último fim de semana seus votos temporais como religiosa de clausura da ordem das Clarissas Capuchinhas no mosteiro de Santa Clara, em Valência (Espanha).
 
Na celebração, realizada na capela do mosteiro e presidida pelo religioso capuchinho José Vicente Esteve, estiveram presentes seus filhos e netos, bem como numerosos fiéis que têm relação com a comunidade de freiras, segundo a ordem religiosa informou à agência AVAN.
 
“Deus continua chamando quando e como quer, e Maria Paz entendeu isso claramente, ao ficar viúva aos 59 anos, encontrando na espiritualidade de Santa Clara o lugar onde viver esse chamado”, acrescentou a congregação.
 
A partir de agora, Maria Paz começará sua etapa de juniorado, que durará três anos, para depois finalmente professar seus votos perpétuos. A nova religiosa também esteve recebendo formação durante dois anos, durante as etapas de postulantado e noviciado, para poder professar seus primeiros votos.
 
Maria Paz era dona de casa de catequista na paróquia do Imaculado Coração de Maria de Manises, à qual pertencia.
 
A ordem das Clarissas foi fundada em 1212 por Santa Clara de Assis, primeira mulher a quem a Igreja aprovou uma regra própria, e se estabeleceu na Espanha em 1228, ao fundar-se o primeiro mosteiro em Pamplona. Foi canonizada pelo Papa Alexandre IV em 1255.
 
Em 1535, Lorenza Longo, viúva também de origem espanhola, fundou em Nápoles o primeiro mosteiro de clarissas capuchinhas, “para viver com intensidade renovada o espírito de Santa Clara”.
 
Em 1599, outra viúva, Ângela Serafina Prat, fundou um mosteiro em Barcelona, do qual saiu a maioria dos da Espanha, entre eles o de Valência, fundado em 1609.

Fonte: AVAN / Aleteia.org

 

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