9 de setembro de 2014

“O café é tão bom que não podemos deixá-lo para Satanás”



Um simpático ensinamento do Papa Clemente VIII

 

Conta a tradição que, no século XVII, vários sacerdotes italianos pediram com uma certa insistência ao Papa Clemente VIII (1536-1605) que proibisse para sempre o café. Aos católicos bastava, de fato, a suavidade do vinho para celebrar o sacrifício da Missa, enquanto o café era caracterizado tipicamente como uma bebida projetada por Satanás, para os infiéis. O café, de fato, era muito popular entre os turcos muçulmanos, era empregado nos ritos dos dervixes sufistas e também muito consumido nas tribos africanas não cristãs. 

Para certificar-se do fato e, antes de prosseguir com o pedido dos sacerdotes, o Papa quis apurar a situação e provar o café da melhor qualidade. Desta forma, sentenciou logo depois - como contado no livro "Coffe: A Connoisseur's Companion", 1981, de Claudia Roden, popular escritora britânica de culinária: “Bem, esta bebida desatanás é tão deliciosa que seria um pecado deixar que somente os infiéis a utilizem. Enganemos satanás batizando-a”.

 

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